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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sofás: História e Escolhas


O sofá foi originalmente um trono dos governantes árabes e tem existido desde a antiguidade, entre os nobres do Oriente Médio. Na sociedade romana o sofá se encontrava com o comedor, conhecido como triclinum. Três sofás eram colocados ao redor de uma mesa baixa, e os homens descansavam enquanto comiam (enquanto as mulheres se sentavam em cadeiras convencionais).
O sofá era originalmente um móvel elitista e só na época da industrialização que o sofá se converteu em um artigo imprescindível dos cidadãos nas casas de classe média e baixa.



O sofá liga-se hoje invariavelmente a vida familiar doméstica e à cultura da televisão. Existem diversos designers de móveis, tais como Francesco Binfarè, que se especializam em sofás.

Sendo produzido em larga escala industrial, há sofás para todos os gostos e bolsos. Dizemos que um sofá pode ser adquirido levando em conta três aspéctos:

Pelo preço – Quando o comprador é levador a adquirir um sofá ou um conjunto deles pela oferta de uma liquidação ou lançamento de uma grande rede de lojas. Neste caso, os aspéctos conforto e qualidade têm peso secundário. São os chamados movéis descartáveis;

Pelo conforto – Quando o comprador procura um produto que atenda as suas espectativas nesse quesito e o mais bonito possível. As cores e o revestimento são levados em conta na escolha final;

Pela Qualidade – O comprador sabe o que quer. Procura um produto que tenha durabilidade e lhe proporcione um certo status ao ambiente onde será usado. Neste caso, o design, o tipo de estrutura, o revestimento e as cores são estudados pelo comprador que pede opinião ao seu arquiteto a fim de adquirir um produto durável, bonito e confortável, cujo luxo e elegância fica por conta do estilista, dos tecidos utilizados e até o nome do fabricante que agrega valores aos seus produtos mobiliários.


Faça a escolha do sofá ideal


Veja o que você deve levar em consideração na hora de comprar um sofá.

Centro da sala e ponto de encontro das famílias e dos convidados da casa, o sofá fala muito sobre o seu dono. O carinho com que foi escolhido e mantido na casa, a posição de destaque (ou não) que tem no ambiente, enfim, esses e outros fatores ajudam a definir a decoração do ambiente e o clima que será gerado ao redor dele. Portanto, escolher seu sofá não é uma tarefa das mais simples. Mas, com os quatro passos a seguir, pode virar até um programa para a família.

Acompanhem e divirta-se.





Primeiro passo: orçamento e objetivos.


O importante é conhecer muito bem suas necessidades e para isso, faça um raio-x completo do seu ambiente ;

Primeiro pense em quantas pessoas (integrantes da família e convidados mais habituais) circularão por aquele ambiente. Para famílias maiores que recebem muito, o mais indicado é um conjunto com dois e três lugares ou até mesmo dois módulos de três lugares para poder acomodar a todos com conforto;

O espaço disponível é outro item de atenção. Fita métrica na mão calcule a área útil, não esquecendo de pensar na circulação de pessoas pelo local;

Claro, não se esqueça do objetivo do sofá para aquele espaço. É uma sala de TV? Então modelos com chaise longue são mais indicados. Alguns modelos abaixo:










É o espaço onde ficam as crianças? Procure tecidos mais resistentes e de cores mais fechadas. Exemplos:










 É o cômodo central, onde se recebe as visitas? Invista em modelos confortáveis; Exemplos:






Defina seu limite antes de sair às compras. Afinal, existem modelos para todos os orçamentos, mas nem sempre o mais caro será o mais indicado para seus objetivos. O ideal é que você olhe para o modelo escolhido e o veja convivendo (e envelhecendo) com a rotina da família.




Segundo passo: medir é preciso



Antes de escolher os primeiros modelos, não se esqueça de medir a área onde ele irá ocupar e também o vão da janela e porta para permitir a passagem! Uma dica legal é estender lençóis no espaço a ser ocupado pelo novo sofá para ter uma idéia melhor da distribuição.




Terceiro passo: procure a estrutura correta


Pesquise na ficha técnica de seu novo sofá, o tipo de estrutura. A escolha da melhor estrutura dentro de sua necessidade é a chave para maior durabilidade.


A estrutura interna, e termo gerais, pode ser em madeira de reflorestamento e (como pinus, eucalipto, cedrinho) o que ao mesmo tempo em que dá maior sustentação e durabilidade, representa uma escolha ecologicamente correta.



Estrutura interna de madeira de reflorestamento e o lastro do assento de percintas sintética.






Outra opção é o MDF (sigla internacional para chapa de fibra de média densidade). Este tipo de material é produzido a partir de fibras de madeiras com resina sintética, mais firme por ser prensada e mais resistente. Não estufa com facilidade e também é ecologicamente correto.





Alguns modelos, principalmente os de sofá cama, tem reforço em ferro interessantes para este tipo de sofá, já que recebe mais peso por mais tempo, durante o sono. Exemplos:







As espumas são um capítulo a parte. Presentes nos assentos, encostos e braços, tem diversas densidades. Aconselha-se optar, pelo menos no assento, por espumas D23. Outro ponto de atenção é verificar, na ficha técnica, se as espumas do modelo em questão são certificadas pelo Inmetro. 
A estrutura do projeto em si também é importante. Não existem, a priori, um modelo certo. Tudo depende de sua necessidade. Em termos gerais temos:







Sofás de 2 lugares: bons para quem está começando a decorar espaços menores, ou como opção para escritório ou quarto. Tem na economia de espaço uma vantagem.





Sofás de 3 lugares: mais espaço e mais pessoas? Um sofá de três lugares pode ser a solução. Funcionam muito bem para salas de TV, na posição frontal a uma boa TV de LCD com seu respectivo home-theater.




 
Conjuntos: a grande vantagem está em padronizar a decoração com uma solução para até 5 pessoas. A variedade de disposição dos dois módulos também contribui para periódicas mudanças de visual do cômodo





 Quarto passo: escolha certo por fora



Sem sombra de dúvidas, uma das partes mais divertidas é escolher as cores e padrões. Contudo, existem algumas dicas que podem ajudar você a se proteger de um impulso e uma escolha equivocada:
Tons neutros nunca saem de moda e podem ser "mais vivos" com almofadas e mantas de cores contrastantes. Também são indicados para cômodos menores e sem muita luz natural;





Cores vivas ficam melhores em locais amplos e bem iluminados e vão bem com peças complementares de tons igualmente fortes;











Padrões e texturas: interessantes para crianças, pois resistem mais à baguncinha dos pequenos dos que os de cores lisas;









Tecidos: cada um tem suas vantagens e desvantagens e essas tem estreita relação com a rotina de sua casa. Faça uma lista de prós e contras e opte por aquele que melhor se encaixar em seu orçamento. Chenile e demais compostos em tecido oferecem mais conforto e realçam mais as cores. No entanto, em casas com crianças sofrem mais. Os couros sintéticos (Corolam, Korino e   demais nomes fantasia) tem a vantagem de serem laváveis e mais resistentes.






 Formatos: por norma, os sofás simples e retos ficam bem em qualquer área; no entanto, um sofá com pernas e braços mais finos dá a ilusão de uma sala menos "cheia" (o que é bom para espaços pequenos), enquanto um sofá que vá até ao chão terá um visual mais "pesado", sendo o ideal para preencher uma divisão mais ampla.




Agora que já sabe como escolher o seu sofá, inpire-se e boa sorte. Veja alguns modelos:














































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