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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Perfil do Estilo Minimalista.

Diz-se que o estilo minimalista terá surgido no período difícil pós-Segunda Guerra Mundial, altura em que muitas pessoas perderam tudo ou quase tudo e tiveram de aprender a viver com menos.

O estilo minimalista é isso mesmo – ambientes cuidadosamente decorados para conter apenas o essencial, aliando a estética à funcionalidade, sendo que a segunda é mais importante do que a primeira. Há quem diga que o minimalismo é, acima de tudo, um lifestyle e, por isso mesmo, pode ser aplicado a qualquer estilo de decoração.

Quem aprecia uma decoração minimalista vê na sua casa um oásis de tranquilidade, um verdadeiro refúgio do caos e confusão que marcam o mundo lá fora. A primeira regra de ouro no que toca ao estilo minimalista é a organização: tudo tem de ter o seu lugar e quando não estiver a ser utilizado, deve estar guardado, de preferência longe da vista.





A preservação do espaço e a difusão da luz natural é a chave para um ambiente minimalista bem conseguido , aliás, podemos ir mais longe e dizer que estes dois elementos são a base deste estilo decorativo.




Linhas estreitas e simples dominam o ambiente minimalista, quer em termos de traços arquitetónicos, quer em termos de decoração. As janelas são lisas e sem peitoris, os rodatetos e rodapés são planos, o chão é preferencialmente revestido num material sem quebras e completamente polido.




 O mesmo se diz dos armários da cozinha, lacados e com um efeito glossy e das bancadas revestidas a granito polido.




Se no que toca ao estilo minimalista menos é mais, esta máxima também se aplica à paletas de cores,que se restringe ao branco,preto,cinzento e alguns tons neutros (castanho, azul, verde…).





Quanto mais claro melhor, porque permite jogos de luz que engrandecem o espaço. Se o próprio minimalismo é, em si, dramático, não necessita de adicionar cores muito vibrantes à decoração,estas contribuiriam apenas para um maior “ruído visual”.




Muitas vezes, até as portas, armários e gavetas são “despidas” de puxadores, optando-se antes pelo sistema de click-clack ou então por portas de correr. Evitam-se as prateleiras abertas, mas se existirem são poucos os objetos que se dispõem sobre as mesmas.  





Em termos de elementos decorativos, o estilo minimalista é fã de superfícies lisas e “despejadas” de objetos desnecessários. Isto não quer dizer que não possa existir uma única jarra, passepartout, livro ou escultura sobre uma mesa ou estante, mas sim que essas peças não devem ser escolhidas para encher o espaço, mas antes porque são, em si só, uma afirmação ou então porque são absolutamente essenciais para o dia-a-dia.




Uma bonita planta numa esquina da sala, uma jarra com ramos de árvore ou uma orquídea em flor sobre uma mesa são sempre boas escolhas, até porque emprestam uma lufada de ar fresco e um pouco de vida, mesmo aos ambientes mais minimalistas.



Reduza seus objetos e faça dos escolhidos um marco focal interessante. O menos se torna mais, caracterizando-se pela presença de planos perpendiculares que constróem o espaço tridimensional, a partir de uma configuração volumétrica de formas depuradas, considerada simples e refinada.
Uma forma "limpa" de dispor seu ambiente.
Alguns espaços minimalistas, veja:




















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